terça-feira, 18 de agosto de 2015

Crack, viver ou morrer, a escolha é sua


Caro leitor(a), hoje em nossa coluna falaremos sobre um dos piores males que assolam atualmente nossa sociedade, a droga denominada “crack”, o uso desse tipo de entorpecente vem crescendo de forma absurda em nosso país e atingindo principalmente as classes sociais mais pobres. 

O crack é uma mistura de cocaína, em forma de pasta não refinada com bicarbonato de sódio. Se apresenta em forma de pedra e pode ser até cinco vezes mais potente do que a cocaína. O efeito dessa droga dura de cinco a dez minutos. Sua principal forma de consumo é a inalação da fumaça produzida pela queima da pedra, que é feita com o auxílio de algum objeto, como por exemplo, um cachimbo, o organismo humano consegue absorver quase 100% do crack inalado.

Estudos demonstram que os primeiros efeitos dessa substância é uma euforia plena que desaparece, repentinamente, sendo seguida por uma grande e profunda depressão. Devido a rapidez do efeito, o usuário necessita de novas doses para voltar ao estado de euforia e sair da sua condição depressiva. O crack provoca hiperatividade, insônia, perda da sensação de cansaço, perda de apetite, perda de peso e desnutrição.

Em geral, os usuários apresentam um comportamento violento, se irritam facilmente, sofrem com tremores, paranoia, desconfiança e seu uso contínuo também pode provocar derrame cerebral e ataque cardíaco.
Análises clínicas comprovam que o crack é uma droga letal que pode matar em até seis meses. 

Tem crescido o número de crianças e adolescentes dependentes dessa droga e na mesma proporção o índice de criminalidade e violência, o crack hoje tornou-se um problema de saúde pública, de segurança pública, enfim um grande problema social, é comum ver na televisão e até mesmo na rua de nossas casas, usuários deste tipo de substância perambulando como se fossem verdadeiros “zumbis”, escravos desse vício maldito. 

Os programas de reabilitação para dependentes não apresentam eficácia satisfatória, pois o serviço público normalmente não interna os dependentes que continuam nas ruas ou no ambiente em que lhes foi apresentada a droga sofrendo recaídas e se afundando cada vez mais no vício.

Para que este “combate” seja realmente eficaz se faz necessário num primeiro momento que a sociedade através de sua base, a família, iniciem dentro de seus lares conversas com pessoas de seu convívio, sobre os males desta droga e a melhor forma de preveni-la para que seus entes queridos não sejam vítimas deste mal.


Também se faz necessário políticas públicas e leis que inibam a entrada deste tipo de substância em nosso território e que a legislação brasileira seja mais enérgica com os infratores que incorram no crime de tráfico de drogas, além de ser fundamental que os dependentes do crack sejam interditados pelo Estado e submetidos compulsoriamente a tratamento, pois a dependência lhes tira qualquer tipo de capacidade plena ou relativa de decidir sobre seu futuro, a única coisa que os dependentes podem ter certeza quando não se tratam é que em poucos meses estarão mortos pelo uso da droga ou pela divida gerada por ela.

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