quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Artigo publicado no Jornal de Colombo - O que é Retrato Falado?


O retrato falado é uma ferramenta utilizada pelas autoridades policiais que possibilita através de profissionais capacitados a criação de retratos de suspeitos de crimes e envelhecimento de pessoas desaparecidas, pode ser feito a “mão livre”, a partir de retratistas habilidosos ou através do uso de tecnologia, utilizando softwares, programas de computador que trazem agilidade e versatilidade, a finalidade do retrato falado é a representação de uma pessoa por meio de uma imagem, segundo a descrição de seus aspectos físicos gerais, específicos e características distintas. 

Para criação do retrato falado de suspeitos de crimes é importante a descrição de algumas características físicas, dentre elas: formato do rosto, nariz, olhos, sobrancelhas, cabelo, boca, também é levado em conta à idade aproximada do indivíduo, sexo, peso e altura ou qualquer outro detalhe particular que pode ser uma cicatriz, uma tatuagem, brincos, barba, bigode ou adornos. 

Com base nestas informações é possível estabelecer um retrato do suspeito que será ao final analisado pela vítima ou testemunha num percentual de zero a cem por cento, sendo indicada a porcentagem de semelhança do suspeito com a imagem gerada. 

Os retratos falados não são provas definitivas em inquéritos policiais, porém são de extrema importância na investigação de alguns crimes, pois ajudam a polícia a selecionar com maior eficácia os suspeitos em potencial, além de ser um mecanismo que quando exposto para sociedade apresenta resultados satisfatórios, como denúncias que levam a prisão do criminoso. 

Leitor (a), lembre-se: caso você venha a se tornar testemunha ou vítima de algum crime, não reaja, tente manter a calma e de forma discreta preste atenção nas características físicas do ladrão observando o maior número de detalhes possíveis (porte físico, olho, nariz, boca, cicatriz, tatuagens, vestimentas...), pois estas informações serão de grande valia para Polícia Militar numa primeira intervenção e para Polícia Civil se demandar investigação policial. 

Paulo Roberto Jesus Santos

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